CENA #1: Desenhando o Espaço Expositivo

Desenho do Espaço Expositivo

concepção e expografia: Aby Cohen

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O projeto Desenhos de Cena: CENA#_ tem como premissa criar lugares de encontro e compartilhamento.

Desta maneira, CENA#1  foi desenhada como um espaço permeável, como um grande palco no qual se apresentam as diversas disciplinas do desenhar a cena – Luz, Espaço, Som, Corpo, Traje, Objetos, etc. Um lugar no qual as obras e suas ativações possam  conduzir narrativas não textuais e, a somatória das disciplinas e suas inter-relações criam o espetáculo. Neste grande palco a cada dia vemos um novo espetáculo, no qual os elementos em constante movimento e ativação dialogam com o publico e vice-versa.

Um espaço sem barreiras, que desenha este lugar em concordancia com o lugar já existente. Grandes paineis de vidro assemelham-se e confundem-se ao espelho d’agua da mesa, proporcionando a permeabilidade de visão e, ao mesmo tempo, desdobrando este espaço em muitos outros. Através da repetição e sobreposição que os vidros e a água refletem e multiplicam, como espelhos, surgem camadas de imagens, leituras e narrativas … infinitas.

A disposição das obras no espaço estão cada uma pensadas individualmente e como conjunto, assim a mesa, o piso azul orientam o olhar para a grande diagopnal do espaço que segue em direção ao terraço; enquanto as linhas de imagens projetadas reforçam a sua circularidade. O visitante-espectador escolhe seu roteiro atraves dos seu olhar e sentidos, de acordo com aquilo que de verdade o move.

Aqui se desenham novas proposições estéticas e conceituais para modos de expor Cenografia, definindo os conceitos de Cenografia como Obra e de Ativação , criando uma dinâmica rica de interação com o público na qual a obra exposta apresenta mais de uma maneira de ser percebida pelo espectador-visitante. Na interação com o público o que desejo é que ele tenha uma experiência sensível e analítica através do Desenho de Cena como ativador de seu repertório e memória, mas que também seja inovador, apresentando o inesperado e ativando sua reação emotiva e intelectual, o espectador/visitante é convidado a explorar um campo de ativação de sentidos, mas que o leva também à percepção crítica de sua existência.

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