WSD2017 Scenofest

WSD2017

WSD2017 e SCENOFEST

Julho 1 – 9, 2017 em Taipei – Taiwan

realizadores: Universidade Nacional de Artes de Taipei  (TNUA) / Associação de Taiwan de teatro Technology (TATT)

coordenador do projeto: Samuel Wang

Desde seu lançamento em 2005, World Stage Design atrai milhares de visitantes e participantes de todo o mundo. WSD / Scenofest é um evento quadrienal que oferece aos participantes uma experiência inesquecível focado na área do design para performance, com uma programação repleta de apresentações, performances, oficinas, seminários e exposições instigantes. WSD  é  a princípio uma Mostra Expositiva competitiva aberta para a inscrição individual e designers profissionais que queiram mostrar o seu trabalho recente como designers da cena – cenógrafos, figurinistas, iluminadores, sonoplastas, etc. Desde 2013 passou a incorporar a SCENOFEST, que até então acontecia como um programa paralelo da Quadrienal de Praga.

Assim como em 2013, no WSD2017 em Taipei teremos, além da Mostra Expositiva competitiva de designers, a SCENOFEST e Congresso Mundial da OISTAT. Depois de Toronto-2005, Seul-2009 e Cardiff-2013, a sua quarta edição será em Taipei WSD2017 sob o tema “Transformação”, sobre como o espírito de transformação energiza o poder criativo da arte do teatro.

WSD2017  será uma combinação inspiradora  que conta com a contribuição de renomados designers internacionais  e que está sendo criado será montada para oferecer uma série de atividades  explorando todos os aspectos do desenho de cena. Um painel internacional de juízes será nomeado para selecionar 100 projetos que serão expostos em Taipei.

 

WSD2017  – Equipe Curatorial:

Aby Cohen (Brasil), Cenógrafa e Diretora de Arte, Profa no curso de pós graduação a FBA, São Paulo.

Alexandra B. Bonds (E.U.A) Professora de Figurino na University of Oregon

Michael Chien (Taiwan) Diretor da Escola de Teatro Universidade Nacional de Artes deTaipei  (TNUA)

Primen Lee (Hong Kong), Cenógrafo e Iluminador

TimFoster (GB) Arquiteto, sócio na empresa Foster Wilson Architects

Sean Crowley (GB) Director de Drama na Royal Welsh College of Music & Drama

http://www.wsd2017.com

 

WSD2017 Linha do tempo  (resumo)

2015

Junho – WSD 2017 é lançado durante a PQ 2015, em Praga

2016

Maio – Publicação das regras de participação e ficha de inscrição para a WSD/Exposição

Setembro – Encerramento das Inscrições para o WSD/Exposição

2017

Janeiro –  Júri encontra-se em Taipei para o painel seletivo da WSD/Exposição

Fevereiro – Divulgação da seleção do Júri

Março –  Divulgação da programação da SCENOFEST

Julho 1 – Abertura do WSD2017 e SCENOFEST

Julho 3 a 5 – OISTAT World Congress

Julho 4 – Cerimônia de Premiação

Julho 9 – Encerramento do WSD2017 e SCENOFEST

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Desenhos de Cena #1 (2016/ Brasil)

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Desenho de cena como experiência

Desenho de Cena é uma maneira ampla de designar aquilo que fazemos – designers da cena – cenógrafos, figurinistas, iluminadores, sonoplastas e afins. Como cenógrafa tenho buscado uma maneira própria  de contar estórias, de interagir com o espaço, torná-lo vivo e pulsante e, no espaço, dar lugar à poesia, poesia criada com elementos visuais, sensoriais na concepção de cenas ou narrativas que existem por si. Como curadora  tenho defendido o cenógrafo como artista e sua produção como obra, e ainda, apontado e reconhecido a qualidade cênica de obras de artistas visuais, dando continuidade à linha de pensamento e trabalhos que realizei  para a PQ’11 e PQ’15. Assim, além de reconhecer o termo Desenho de Cena como minha própria produção, que pode ser parcialmente vista no item Galeria, resolvi dedicar um projeto intitulado da mesma maneira, afim de reforçar e compartilhar esta minha posição neste momento, provocar o debate e sobretudo, estimular a produção dos artistas que desenham a cena. Proponho, desta maneira, afirmar o  Desenho da Cena como campo fértil de expressão artística e de intersecção entre o Teatro, a Instalação e a Performance. Exploro outras maneira de expor a Cenografia – tema este, de discussões recorrentes e que apresento aqui como possibilidade na prática.

Em 2016, Desenho de Cena tornou-se um projeto.Nasceu do desejo de criar um lugar vivo, um campo rico de experiência através de imagens e composições que se apresentam não apenas como corpos para contemplação, mas que definem um lugar, que desenham o espaço em uma composição cênica; como um PALCO grande e compartilhado, formado por cenas vivas ou arquivadas, no qual as diversas expressões do Desenho da Cena coabitam e dialogam. Oferecendo ao público um lugar no qual habitam diversas histórias, um ESPETÁCULO, diante do qual o público terá a oportunidade de realizar sua própria jornada. Um palco onde as histórias e todos os temas – amor, morte, medo, conquista, realidade, ilusão, etc. existem a partir da interação entre o Desenho e a presença do público e seu repertorio. Um palco no qual o Desenho da Cena é apresentado como experiência, passível de ser vivenciada por todos, independentemente da língua, cultura, origem ou linguagem. Resulta uma maneira diferente de contar uma estória, sem usar palavras, mas que pode ter palavras também; contar uma estória em que a vida emana de elementos aparentemente inertes e de imagens fugidias, de sons, cores, luz, objetos e do movimento. Um projeto

Neste periodo em que acontece em São Paulo, a sua primeira edição Cena#1, torna-se reconhecidamente um projeto pioneiro que destaca o coletivo e o individual, o convívio, em um espaço compartilhado pela produção de um grupo seleto de artistas visuais, cenógrafos, figurinistas, iluminadores, sonoplastas e performers; reconhecidos e respeitados pela sua produção na atualidade e, por vezes, ainda desconhecidos do nosso público e especialistas.  Produções  selecionadas cuidadosamente, aquelas que partem do desenho da cena na concepção de obra instalada e/ou performance; criações de designers e artistas provocadores de rupturas de fronteiras de linguagens, que se revelam transformadores e inspiradores no combate à estagnação e à repetição do mesmo fazer, representantes de diversos países e de todos os continentes.

Apresenta duas formas de narrativas – as Instalações e os Arquivos -que compartilham o mesmo espaço, um espaço permeável desenhado especialmente para o lugar e contexto no qual esta Cena acontece.  As Instalações existem como elementos constantemente em ativação, ou auto-ativados, podendo ter durações variadas, de pontual a permanente, por vezes evoluindo a uma performance; marcam o ritmo da ação neste grande palco, como ‘ATOS’ em uma peça. Os Arquivos, por sua vez, apresentam o repertório dos artistas que expõe neste segmento, como entrelinhas de um texto inexistente, como registros de memória, ou ainda como artefatos transpostos de outros palcos para este, neste contexto, o artista é convidado à explorar a materialidade do objeto/mobiliário arquivo para sua composição, como gabinetes de curiosidades, ou, por vezes inclusive, extrapolando os limites do mesmo.

Aby Cohen

Concepção e curadoria

 

 

Relação de artistas

Antony Gormley (Reino Unido)
Antti Mäkelä (Finlândia)
Bia Lessa (Brasil)
Cris Bierrenbach (Brasil)
Dries Verhoeven (Holanda)
Emma Ransley (Nova Zelândia)
Gavin Krastin (África do Sul)
Giulia Pecorari (Itália)
Ian Evans (Reino Unido)
Laura Vinci (Brasil)
Liu Xinglin (China)
Marina Reis (Brasil)
Peter Mumford (Reino Unido)
Richard Downing (Reino Unido)
Theo Jansen (Holanda)
Valéria Martins (Brasil)

Leia Mais:

http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,vencedora-do-triga-de-ouro–aby-cohen-expoe-obras-de-oito-paises,1856462

 

 

About the Weather, the Sound, the Politics and the DESIGN at PQ’2015

 

Since asked to present a feedback about PQ’15,  I would like to satr saying how difficult is this task on trying to consolidate a conclusion about PQ’15 and its legacy, both from the point of view of the individual experience and for its own future as event …

The image in my mind as an icon or metaphor of PQ’15 is not the chairs and their display for taking the audience out of their state of comfort, but Inspired by the balloons holding the air and floating at the center of the Clam Galas Palace’s courtyard, also by the fact that particularly image was not seen by everyone attended at PQ’15, envisioned only during the previous days of its opening.PQ’15 could be initially summarized as a fragmented and breathtaking experience in face of a frantic and uninterruptedly series of events and between the seen and the unseen.

Visitors were travelling through the streets and mazes of Prague – this medieval urbanity, which modify our sense of space and time – seeking for the hiding venues of PQ’15 and their temporary treasures allocated in there, had brought from the vast world of the contemporary scene of design for performance by the international designers and curators.During the journey, as collecting ‘balloons of inspiration” a big number of balloons were accumulated, hold on visitors hands, to a point that became difficult to handle those all and we were forced to let some to go. The choices between which ones to hold and which ones to let it go are made according to some criteria or simple by letting to go those who really wants to escape … from our hands or from our understanding… At the end of the journey, thinking on the vanished balloons, and the ones still remaining on our hands, is inevitable to reflect about what they can offer as clues of analyses to help us on finding what this experience brings to us and to where it leads us after all? P

Q has no longer being just a showcase of beautiful models, but also a place for encounter, exchanging ideas and experiences on the field of the Design for Performance. Since its beginning, PQ keeps updated, following the practices and the transformations on the world contemporary scenography, reflecting today on the development of its own concepts, its own voice, which stands as a provocative, active and knowledgeable event.

PQ’15 had the challenge to assure the place of the design for performance as the heart of the event in middle of the unbroken profusion of live events. In some of the many events though, it was difficult to point to the role of the designer. Consequently, designers were force to reflect on: What does define limits today? How to identify the designer and the design for performance in some kind of live events. Also, as questioned by the participants on the No Man’s Land first session: how to identify what defines performance today?

There was an echo around PQ’15 questioning if it has become conceptual, surpassing the aesthetics, the space and the design performance. To reflect about that, I would like to remind the fact that PQ was create very much inspired on the Sao Paulo Arts Biennial at the 1960’s, assimilating the same way of participation by Countries. However, the Sao Paulo Arts Biennial was quickly transform, becoming conceptual in which artists and projects are selected only by the curatorial committee for over the last 30 years, the PQ strength relies on Countries participation and on the contribution of professional groups and individuals from the field of the design for performance.

PQ is an important network and its results is the out coming of the mutual collaboration between international participants and the local organization. It is made by people who strives to bring to Prague the most consistent and relevant projects and artists for the national, school, architecture exhibitions and parallel projects, on behalf of the best of the creativity and production on design for performance in contemporary world.

For PQ’15 curators and designers of the countries accepted the challenged on finding other ways to expose and to be more selective and precise regarding to the contents exposed and spaces available. However, PQ’15 exhibitions were not restricted to the limits of the buildings, but took also the option of bringing proposals to the crowd at the heart of Prague, in a dialogue with the city. A new possibility since that PQ has moved into the center of the town.

Individual applications has also been encourage, as  more open has been given at every edition of the PQ, through parallel sections and special projects – such as in the past: the Scenofest, in 2003 -2007 2011; Tribes and Space-Lab in 2015 – expanding the international collaboration. At same time, PQ expands its actions and activities now and in its future, it is essential to accurate what does it stands for.  PQ’15 was an important prove of what PQ can put together, how far it can goes and territories it can achieve and conquest. For the future, makes urgent and relevant to reflect about what makes PQ the unique, specific and relevant as an event.

 

I congratulate the artistic direction of the PQ’15 by the initiative of bringing together a curatorial team. Is not an easy work dealing with a diversity of professionals, temperaments, wishes, mainly from the point of the view of the production and all logistics, but it worth the effort as it made a singular PQ by communicating through multiple ‘languages’. The team’s proposals and concepts were developed and addressed with creativity and precision to the main theme, at same time they remained open and accessible, creating a room for dialogue and for the development of international curators’ ideas. The outcomes of these dialogues very often had surprised all of us by going beyond of the initial ideas, building proposals on the transversality of the concepts.

SHARED SPACE related to the Politics concept for PQ’15, drafted a new cartography of the PQ, expanding the space of non-textual narrative, and bringing up a debate about the geography of the individual. It explored the performance designer capacity to create narratives that overtake the real spaces by creating layers of fictional ‘places’ of memory and of other realities, at same time that can maintain a dialogue with the existing space.

PQ’15 became as an entirely world in the heart of the city of Prague, where historical buildings were occupied defining new ‘continents’, and the countries exhibitions demarked new borders and defined new frontiers. Prague’ streets became oceans where people from all around the world went sailing to explore for new territories, and where some islands were identified…

Although there are some similarities in ways of perceiving and thinking, there is no unanimity at PQ’15. It is a very strong process of self-analyses of the artist and his own work, position and direction to follow. Based on the conclusive works at the third and final session of No Man’s Land, is possible to affirm that PQ is a journey of the individual, visitors or artists, they are protagonist of the event. Is possible to think on a cartography of the man who experiences the PQ by taking, as a metaphor, the Prometheus performance given by the Hungarian representation at PQ’15.  A man (Prometheus) is fed by other individual’s donations, from all around the world, who give part of themselves for his ‘reconstruction’ – the individual ‘body’ became a world itself. A journey that certainly conducted many designer for performance for a crisis of its existence, and a strongly need for some ‘reconstitution’.

SHARED SPACE refers mainly on sharing processes, projects, creativity, in which participate creators, designers, performers, curators, judges, makers. I would like to see PQ to continue to refer to the all artists who keep making changes on the field of design for performance through their work, creating vivid and unforgotten experiences for all spectators. PQ is the possibility to show what does exist, to present the artists’ contemporary production on design for performance, to offer a worldwide  field of non-textual narratives; where is possible to be taken to another space and time juxtaposed to the reality, to another realities. To make possible to analyses and to theorize the design for performance, it needs to exist at first, it needs to had been experienced, otherwise the discussion about what has not been practiced becomes an empty dialogue.

Aby Cohen

PQ’15 Symposium Transformations of the Prague Quadrennial 1999-2015

This symposium will take place one year after the 13th edition of the Prague Quadrennial held in 2015 and aims to summarize the fundamental developments in the event over the last fifteen years. The symposium will have a special focus on PQ 2015, as well as explore the possibilities for the future of the Quadrennial. It will be held in the frame of the international project SharedSpace: Music Weather Politicsand it is one of the last event within the project.

In addition to the changes in quantity and size over the past decades, the Prague Quadrennial has undergone some major transformations from international ‘exhibition’ towards an ´event´ that includes many live performances, presentations, workshops and discussions. These events form a space for exchange of a wide range of scenographic (performance design) practices – from shaping performance environments to designing costumes, lighting, sound and multimedia for drama, opera and dance as well as ´expanded scenography´ genres such as site-specific, urban, embodied, immersive, interventionist and inter-medial performances. Prague Quadrennial today is an open platform for exploration and process in ´expanded scenography´, where professionals come to inspire and be inspired.

March 17 18, 2016

Archa Theatre, Prague, Czech Republic

Convener: Sodja Lotker, SharedSpace Artistic Director

Program:

THURSDAY — March 17th, 2016

9:00 – 10:00 Registration

10:00 – 10:30 Opening

Sodja Lotker, Arnold Aronson, Pavla Petrová, Daniela Pařízková

10:30 – 12:00 Session 1: Overview

moderated by Arnold Aronson

Joslin McKinney: Audiencing Scenography

Tatjana Dadić Dinulović: (Do Not) Look Back in Anger

Michael Spencer: Unleashing the Scenographic

Anne Karin Ten Bosch: Scenography Still Exists After 2015?

13:00 – 14:15 Session 2: Can There Be National Reflections on 2015?

moderated by Aby Cohen

Kabyl Khalykov: Human World: How Do We Create Art and How It Changes Us?

Lucy Thornett: Australia at the PQ: Scenographic Spaces between the National and International

Patrick Du Wors:Canadian Perspectives on the Prague Quadrennial: Impact, Inspiration, Representation and Future Visions

14:30 – 15:45 Session 3: Futures

moderated by Dorita Hannah

Masoomeh Alinejad Baroogh: A Futures Study of Visual Perception and Visual Technology in the Prague Quadrennial

Bibiana Puigdefàbregas: Digital Age – Scene in 21st Century

Susanna Clemente: Forms of Migration in Contemporary Theater

16:00 – 17:15 Session 4: Spatial and Architectural

moderated by Beth Weinstein

Sidsel Graffer: In Situ. In Vitro. In Vivo. The Work/Site Relationship within Production- and Presentation Axes

Leno Veras: Charting Maps: Explorations of a Moving World

Serge von Arx: The Loss Within Contemporary Architecture

TAAT: OOSP! Here It Is!

FRIDAY — March 18th, 2016

9:00 – 11:00 Session 5: Discussion about Czech Exposition and PQ in Czech Context

moderated by Markéta Fantová, Martin Bernátek

participate Jan Dušek, Marta Ljubková, Kamila Polívková, Jana Preková, Robert Smolík, Jan Štěpánek

11:15 – 12:45 Session 6: Transformations

moderated by Daniela Pařízková

Kate Burnett: The UK at PQ: Reflection and Renewal

Marina Maleni: PQest-ions

Stefania Cenean: Prague Quadrennial

Hadi Damien: The PQ In Shape, in Core, in Means

12:45 – 14:00 Break

14:00 – 15:00 Session 7: Discussion Capturing the Full Spectrum of Scenographic Practice: Rebalancing the PQ in Light of the Now-dominate Performative Installation

moderated by Patrick Du Wors

participants TBC

15:15 – 16:00 Session 7: Education

moderated by Radivoje Dinulović

Sonia Paiva: Stage Design Transdisciplinary Laboratory (LTC)

Jessica Bowles: The Map Is Not The Territory

16:15 – 17:15 Conclusions

moderated by Arnold Aronson

participants TBC

PQ Transformations – Simpósio – 16 a 18 Março/ 2016 em Praga

A PQ’15: SHARED SPACE MUSIC WEATHER  POLITICS  anuncia o Simpósio  „PQ Transformations“ que acontecerá de 16 a 18 de MArço de 2016, em Praga, e tem como objetivo o olhar e a reflexão sobre as mudanças e o desenvolvimento do evento nos últimos quinze anos. Convida aos interessados a submeterem papers e anuncia os nomes dos palestrantes convidados.

 

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Symposium „PQ Transformations“ Keynote Speakers Announced

We are very pleased to announce preliminary list of keynote speakers for the Symposium Transformations of the Prague Quadrennial since 1999 (March 16-18, 2016, Prague). The symposium will take place one year after the 13th edition of the Prague Quadrennial held in 2015 and aims to summarize the fundamental developments in the event over the last fifteen years.

Keynote speakers:

Arnold Aronson (US), theatre historian and theorist, professor at Columbia University, General Commissioner of the Prague Quadrennial 2007.

Aby Cohen (BR), Brazilian designer and art director for theater, exhibition and cinema. PQ´15 Politics Commissioner.

Serge von Arx (NR), architect and professor of scenography, Commissioner of the PQ´15 Performing Space.

Rebekka A. Ingimundardóttir (IS), Icelandic theatermaker, Curator of the PQ´15 Makers Exhibition.

Tomáš Svoboda (CZ), conceptual artist, Curator of the Objects Exhibition and Architectural and Spatial Solution of PQ’15.

Beth Weinstein (US), architect and Associate professor, chair at CAPLA, University of Arizona.

Dorita Hannah (NZ), scenographer and theatre architect, Theory Sessions PQ´15 Curator.

The Call for Participation is open until November 15, 2015. Please send an abstract of up to 600 words and your CV before November 15 to pq@pq.cz. Authors will be notified by November 30th, 2015. Find out more here.

 

No Man’s Land / Terra de Ninguém, de Aby Cohen para a PQ’15 -2015

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No Man’s Land, Terra de Ninguém é um projeto de ocupação através da cenografia, do desenho da cena. A escolha do local foi o ponto de partida para a definição da instalação. PRAGUE CROSSROADS é de fato uma ‘encruzilhada em Praga’ localizada na região central, medieval da cidade, onde existe a igreja de St. Ann, fundada por St Wenceslas em 927 D.C. A principal inspiração para a criação de Crossroads veio do ex-Presidente tcheco, o dissidente, escritor e dramaturgo Václav Havel. Seu conceito foi de criar um local significativo para todos os tipos de reuniões, no qual palestras, debates, concertos, performances, exposições; encontros e acontecimentos ao vivo possam ter lugar, em uma atmosfera de respeito pela diversidade multicultural do mundo moderno. CROSSROADS Serviu assim como território de ocupação para uma Instalação e Ações pontuais na concepção de uma Região Livre -Transitória, sem fronteiras, sem domínio.

No Man’s Land, parte do projeto curatorial POLITICS para a PQ’15, constitui uma espécie de arena ao ar livre onde curadores, designers, produtores, técnicos e público são convidados a ocupar e ‘desenhar cenas’ neste campo dedicado à justaposição de imagens, opiniões, ideias, ações e pensamentos.

Dois artistas do graffti são convidados a trabalhar a partir de propostas distintas: um para criar uma narrativa que pareça pertencer ao espaço, que dialogue com ele, o segundo, para fazer o oposto, criar um corpo estranho à cena, são eles: Galo de Souza, do Brasil e Michal Skapa (Tron), da República Checa. A instalação conta ainda com a contribuição do designer de som Ian Evans, do País de Gales, convidado a criar uma paisagem sonora interativa – soundscape. Culminado para uma instalação em espaço aberto, público, reunindo os três conceitos da PQ’15: MUSIC  + WEATHER  +  POLITICS.

http://www.pq.cz/en/galleries/2015/6/25/no-mans-land-politics-installation-zlata-street
http://www.pq.cz/en/galleries/2015/6/19/pq-talks-occupation-i-common-shared-territory-theatre-and-performance

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PQ’15 – QUADRIENAL DE PRAGA – SHARED SPACE – MUSIC WEATHER POLITICS

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18 a 28 de Junho de 2015

http://www.pq.cz

Para a 13ª edição da Quadrienal de Praga, a diretora artística Sodja Lotker, convidou cenógrafos internacionais para formar a equipe curatorial para PQ’15: SHARED SPACE: Music, Weather  and Politics .Três curadores foram convidados a responder, individualmente, por cada um dos três temas: Jiří Heřman da República Tcheca para MUSIC, Simon Banham, do Reino Unido para WEATHER, e Aby Cohen, do Brasil, para POLITICS.

Os conceitos criados para cada um dos três temas seriam os norteadores do trabalho dos curadores nacionais na apresentação de suas mostras e representação e seus Países e Regiões. Os conceitos para MUSIC, WEATHER e POLITICS foram lançados e debatidos na presença dos curadores nacionais em um Simpósio que aconteceu em Abril de 2014, em Praga, pouco mais de um ano antes da PQ’15.

O processo de trabalho curatorial para esta edição da PQ desenvolveu-se no período entre 2012 e 2015, culminando com o evento que aconteceu em Junho de 2015 e que encerra em 2016 com um Simpósio no qual terá lugar a reflexão sobre as mudanças da PQ desde 2003, sobre a PQ’15 e as próximas edições.

Pela primeira vez a PQ’ ocupou edifícios históricos do centro antigo de Praga e o efeito desta ocupação foi muito produtiva para o evento e para seus participantes. Além dos inúmeros eventos em espaços públicos da cidade. Um grande festival que celebrou a diversidade do desenho para performance na atualidade. Um trabalho que resultou na conquista do prêmio EFFE 2015-2016, concedido por um júri internacional, presidido por Vincent Baudriller, diretor do Théâtre Vidy-Lausanne, reconhecendo a Quadrienal de Praga como um dos 12 festivais europeus mais importantes como tendência dos conceitos da arte em 2015-16, dentre um total de 760 festivais em 31 países. Os critérios principais para esta premiação foram: mérito artístico, inovação, internacionalidade, valor político e sustentabilidade.

Como curadora internacional para a PQ’15, a minha contribuição trata de desenvolver o conceito curatorial para POLITICS e acompanhar o processo de trabalho dos curadores Nacionais, suas propostas e analisar os possíveis conflitos entre as ocupações propostas em relação aos seus vizinhos. SHARED SPACE: POLITICS basicamente relaciona espaço à política no contexto da PQ, investiga sobre as regras do espaço e sua ocupação no contexto do desenho para Performance; consequentemente, traz à tona os aspectos sócio-políticos da vida real e da ficção da performance; os aspectos políticos da Arte e discussões contemporâneas, provocando os designers a trabalhar ENTRE da cenografia do Teatro, das artes da Instalação e do desenho de Exposições e, ainda, ENTRE a realidade e o imaginário.

Para além da elaboração do conceito norteador de POLITICS, a contribuição curatorial resultou por desdobrar-se em um projeto de ocupação: No Man’s Land, ou Terra de Ninguém e, na escolha de um espaço simbólico em Praga para esta prática: CROSSROADS; que deu lugar a uma Instalação e Ações pontuais na concepção de uma Região Livre -Transitória, sem fronteiras, sem domínio.

Mais sobre o tema pode ser encontrado em:

http://www.pq.cz/en/about/team/aby-cohen
http://www.pq.cz/en/program/intro/politics
http://www.sharedspace.ch/cms/media/pq_politics.pdf
https://abycohen.wordpress.com/atual/pq15-shared-space-politics/

PQ’11 – Quadrienal de Praga 2011 Mostra do Brasil é premiada com a Triga de Ouro

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A Quadrienal de Praga é o maior evento de cenografia do mundo, sediado em Praga, na República Tcheca, acontece uma vez a cada quatro anos. Em sua 12ª edição, realizada de 16 a 26 de junho de 2011, registrou número recorde de 62 países participantes.

A TRIGA DE OURO (foto) , o mais prestigiado prêmio da área, foi concedida ao Brasil, em 21 de junho de 2011, pelo projeto expositivo e de curadoria pela Mostra  Nacional da representação brasileira:  Personagens e Fronteiras: Território Cenográfico Brasileiro , a exposição premiada, apresentou 26 produções de diversos artistas, grupos e coletivos que atuam com desenho da cena para performance. O prêmio foi atribuído em concordância do júri internacional de especialistas e também aclamado pelo público, que visitou a Galeria Nacional de Praga, de 16 a 26 de junho de 2011.

Ficha técnica no site da PQ’11:   2011 » Brazil » Section of Countries and Regions

Curator: Antonio Grassi
Authors of Theme: Aby Cohen, Ronald Teixeira
Designer / Architect of exhibition: Aby Cohen
Institution: ABrIC/OISTATBr / Fundação Athos Bulcão / Funarte

 

LINK : http://services.pq.cz/en/pq-07.html?itemID=309&type=national

De acordo com as palavras do júri: ‘A equipe brasileira alcançou seus objetivos e demonstrou talento, sensibilidade e joie de vivre.  A exposição oferece um sentido vivo da identidade nacional e o espírito vital da criatividade que inspira o Brasil. Uma corrente que flui de seus recursos culturais e continua espontaneamente abrindo novos horizontes cenográficos. A exposição também mostra um retrato da riqueza da diversidade e a gama de cenografias e produções que acontecem no País. Espaço de mesma importância, na exposição, é concedido à arte de rua, intervenções em site-specific, performances de cunho social, teatro de bonecos, e o teatro convencional. O júri destaca a habilidade na resolução de uma série de questões de design relacionadas a maneira de apresentar os trabalhos. A exposição foi realizada com talento, sensibilidade e estilo. ‘ (PQ’ 11, nota de Imprensa, publicada em 22 de junho de 2011 ).

O júri foi formado por profissionais renomados do mundo do teatro contemporâneo: a cenógrafa e designer da Letônia Monika Pormale, o diretor e chefe do estúdio internacional de teatro “Farm in the Cave” Viliam Dočolomanský, a designer de iluminação israelense Felice Ross, a diretora do Festival de Teatro Santiago a Mil Carmen Romero, o teórico de Teatro e Performance Marvin Carlson, o diretor, dramaturgo e cenógrafo sul-africano, premiado com a Medalha de Ouro na PQ 2007 Brett Bailey e o renomado compositor, designer de som e regente Kevin Purcell, da Austrália.

Depois de Praga, 2011 a Exposição foi apresentada também no BRASIL 2011-2012 , INGLATERRA – 2012 e PORTUGAL – 2012 – na Abertura do Ano do Brasil em Portugal.

Outros Links de noticias:
http://www.funarte.gov.br/funarte/acoes-da-funarte-se-destacam-na-imprensa-entre-os-melhores-de-2011/
http://www.funarte.gov.br/funarte/premiada-em-praga-exposicao-brasileira-de-cenografia-desembarca-pela-primeira-vez-em-sao-paulo-no-inicio-de-dezembro/

pq11 na funarte

 

20 anos na PQ – 1995-2015

 

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20 anos na PQ – 1995-2015

Passados 20 anos e cinco edições desde a primeira Quadrienal de Praga 1995 – PQ’95 em que participei pelo meu país, a minha sexta participação na Quadrienal de Praga 2015 – PQ’15 é mais uma grata e honrosa oportunidade de representar o Brasil e colaborar para esta Mostra única, como curadora internacional.

Minha primeira participação foi na 8ª Quadrienal de Praga, em 1995 – PQ’95, como assistente, em início de carreira, pautada pelo contraste entre o deslumbre e o questionamento, entre o cheio e o vazio.  O cheio evidentemente estava na beleza e repertorio apresentado pelos países, as magnificas exposições, maquetes, desenhos; o cheio diz respeito à incrível e incessante produção internacional do desenho da cena. O vazio estava na ausência… na dificuldade em identificar o artista por detrás e para além da obra ali presente. Em contrapartida, estava lá o aclamado cenógrafo de todos os tempos: Joseph Svoboda, apresentando em pessoa, a retrospectiva de sua incrível produção.

Para a nona edição da Quadrienal de Praga em 1999 – PQ’99 –  pela primeira vez, como co-curadora,  e designer da extinta Seção Temática. Em contrapartida à atualidade da Mostra Nacional, a Seção Temática era dedicada a temas livres, desde um recorte de caráter histórico, uma homenagem ou produção específica. Além de designer da exposição de 100m2, a demanda incluiu a produção da representação brasileira, envolvendo desde a logística de transporte até a contratação de equipe local, voluntários, etc. Nesta edição, às inquietudes emergentes da edição anterior parecem ter ecoado e, algumas respostas estavam ali presentes; ao lado da deslumbrante coleção de desenhos da cena do mundo todo, acenava a OISTAT, com um ainda tímido programa paralelo no qual designers levavam grupos ‘on tour’ pela exposição. Havia portanto sido estabelecido o elo, entre o artista e seu público, que para além de sua obra presente, concedia a chance de interlocuções mais profundas sobre processos, formação, entre outros.

Quatro anos depois do encontro com Svoboda, outra figura icônica da cenografia mundial, Ralph Koltai, estava lá, para a interlocução sobre ‘A Tempestade” de Shakespeare. A OISTAT  (www.oistat.org)   assim, para mim, revelou-se, naquele momento e até hoje, como um importante núcleo de prolíferos encontros e trocas no campo do desenho da cena.

A ação da OISTAT na 10ª Quadrienal de Praga em 2003 – PQ’03, ampliou-se com o lançamento da SCENOFEST- Festival de Cenografia, e assim, se sucedeu nas edições da 11ª Quadrienal de Praga em 2007 – PQ’07,  tornando-se um evento vibrante e ocupando o hall central do Palácio das Industrias “Vystaviste” – que um ano mais tarde, em 2008, sofreria um incêndio e traria transformações positivas e renovadoras para a dinâmica da PQ’. Nesta edição, como assistente de curadoria para a então Chefe da Comissão de Educação da OISTAT – Marina Raychinova – na seção BIRDS – realizavamos sessões diárias de crítica, envolvendo a produção de trabalhos de estudantes e jovens designers em debate com renomados designers da cena em diversas áreas.

Para a 12ª Quadrienal de Praga em 2011 – PQ’11 – na esteira do trabalho de colaboração com a OISTAT, já estava envolvida com a SCENOFEST como curadora do programa de Workshops, no segmento especifico das Dramaturgias Digitais, quando, a convite do curador geral da representação brasileira, Antônio Grassi, assumi a curadoria da Mostra Nacional Brasileira para a PQ’11, ao lado do colega, e também cenógrafo, Ronald Teixeira. Uma aventura que conduziu a consequências inimagináveis, ao desenhar a exposição da Mostra Nacional Brasileir,  para a conquista do prêmio máximo – a Triga de Ouro. Um momento indescrítivel ao ver na projetado na tela do Teatro Nova Scena, em Praga o rosa choque do madeirite e o nome do “BRAZIL” como o grande vencedor!

O que veio a seguir, desencadeado pelo sucesso artístico e curatorial na PQ’11 conduziu a olhares mais amplos, e ao mesmo tempo mais precisos sobre o papel do designer da cena, sobre o seu processo artístico, não apenas o resultado, como ‘obra’; como o acontecimento que proporciona uma experiência estética entre o artista e o público.  Assim, depois  da Triga de Ouro, a gratificante e inesperada consequência, foi o convite a integrar a 13ª Quadrienal de Praga em 2015 – PQ’15, como curadora internacional, parte da equipe artística da PQ’, colocando o Brasil em um importante lugar na história da Quadrienal de Praga, e para mim, um ciclo que se completa.

Desta ampla experiência junto à PQ’ por vinte anos e que representa um período extremamente produtivo, artístico e curatorial no campo da cenografia,  sinto=me como testemunha da continua e crescente mudança deset evento único e que acompanha seu tempo, não é estanque, pois procura não apenas acompanhar a produção contemporânea, não é sobre portfolio; mas  busca afirma-se contemporânea e apontar novas possibilidades para o futuro, tornando-se referência para o que está por vir no campo do Design para Performance. Através das exposições nacionais, a transitoriedade e efêmero do desenho da cena tem lugar de destaque na PQ’, a cada quatro anos, em um trabalho árduo de colaboração entre a equipe realizadora da PQ, curadores e designers do mundo inteiro, que continuam provocando a percepção e compreensão sobre a diversidade da produção artística teatral em diferentes contextos sociais e culturais e que trazem à tona, no evento da PQ, as questões mais atuais no que diz respeito à sociedade, cultura, história, identidade, filosofia e política.

Desenho de Cena 1/2014

25 out 2  2014 → 2011

Há tempos me cobram e perguntam “você tem um blog? … devia ter”… sequer tinha cartão de visita … Passei os tres últimos anos dentro de aviões e salas de espera de aeroportos, aprendi técnicas de salvar tempo e energia nas viagens longas trans hemisféricas quando comecei a contabilizar quantas horas gastava entre sair de casa e chegar ao destino. Viajar é bom, é maravilhoso, um aprendizado sem fim, a abertura de novas possibilidades para levar o que você sabe e trazer coisas novas, enriquecendo seu repertório e chances de compartilhar criações, produções, pensamentos. O difícil é manter o foco.

Hoje finalmente publico aqui este ‘LUGAR’ para ampliar este compartilhar e, apesar de ter passado algum tempo, algumas noticias já não serem as mais atuais, ainda estão latentes e presentes neste momento e agora consigo parar e documentá-las aqui.

O ano de 2011 tem para mim um significado muito particular, pois foi um ano em que tudo parece ter convergido para concluir um ciclo que me levou de volta a 1995, uma série de retornos a momentos semelhantes que ocorreram 16 anos antes (mas não vou contar tudo aqui). Não se trata de fechar um ciclo, mas como uma helicoidal te lança para uma direção, e por impulso, você entra em um looping, um movimento contínuo difícil de controlar …  uma coisa te leva a outra e assim consequentemente. Foi principalmente marcado pela conquista na Quadrienal de Praga, da Triga de Ouro, a segunda pelo Brasil … a primeira foi em 1995, minha primeira PQ. Foi marcada também pelo retorno à terra natal de minha mãe, desta vez com a minha filha onde colhemos cerejas e fizemos piquenique na beira do rio – coisas simples da vida …. a primeira e última vez que lá estive antes disso foi (de novo) 1995… e assim se seguiram as repetições, ou melhor, as reedições de fatos semelhantes.

2011 foi um ano de muitos encontros e de realizações que me trouxeram muita alegria não apenas pela qualidade do trabalho realizado, mas por encontrar novas parcerias, pessoas incríveis que foram colaboradores nas realizações bem sucedidas e, se não colaboradores na criação, também aqueles que torcem pelo meu trabalho, que se emocionam ou reagem a partir dos processos e resultados. Os processos e resultados nesta área de criação e produção são sempre uma somatória de colaborações na qual cada um tem sua participação.  Dois projetos que muito me alegram neste período e que continuam vivos ou perpetuados são:

MixMax Brasil  –  Tropenmuseum, Amsterdam  –  2012 a 2015.

– Mostra Nacional Brasileira na PQ’11Personagens e Fronteiras: Território Cenográfico Brasileiro – Quadrienal de Praga 2011.

Ambos Internacionalmente premiados. Mix Max Brasil com o 2º lugar na categoria de MELHOR LAYOUT DE EXPOSIÇÃO pela IDCA/International Design Communication Awards em julho de 2013 na Suécia e, a Mostra Nacional Brasileira na PQ’11 – premiada com a GOLDEN TRIGA em junho de 2011.

Sabe-se lá quando terminou um ano e começou o outro, ainda em 2011 a Mostra Nacional da PQ’11 começou a itinerar, apresentada primeiro em São Paulo, na FUNARTE, depois em 2012 na Inglaterra (mai-jun) e em Portugal (set-nov). Neste mesmo período MixMax Brasil estava em desenvolvimento e estreou em Outubro de 2012; foi também um período de muitas viagens para ministrar workshops e palestras sobre os dois projetos. Em Setembro de 2012, ainda em Lisboa era inaugurado o Ano do Brasil em Portugal, para o qual a convite da FUNARTE, criei a identidade do Espaço Brasil que ocupou um edifício no espaço conhecido como LX Factory, e que havia dado lugar no passado a uma fabrica têxtil e posteriormente a uma gráfica para impressão de um dos jornais locais.   O Espaço Brasil abrigara em 2012-2013 um programa repleto de shows musicais, exposições, debates e encontros – um ponto de encontro da cultura brasileira. 2012-2013 continuava com o foco em eventos internacionais: toda a preparação para o WSD2013 – World Stage Design (projeto da OISTAT) em Cardiff, UK em setembro de 2013 e a curadoria para a PQ’15 – a Quadrienal de Praga 2015. Acabo de retornar de Praga, onde aconteceu o Simpósio, que reuniu pela primeira vez em Praga, previamente ao evento da PQ, os curadores dos países inscritos para a próxima edição que acontecerá de 18 a 28 de Junho de 2015.

2014 me traz um sabor de volta à base,  reordenar o pensamento e controlar a direção para a qual aponta esta curva helicoidal. Agora aguardo como disse outro dia uma colega, também membro da OISTAT – que o mundo venha até aqui – para o evento E-Scapes, em São Paulo, em Agosto de 2014. Aproveito este momento para  criar este espaço e colocar aqui, ao lado do que é atual, um recorte, uma seleção dentre um numero grande de projetos realizados. Resolvi não colocar tudo, selecionando entre as criações  para compartilhar,  destes e de anos anteriores de trabalho, as produções que me alegram pelos processos e parcerias e que são presentes nos resultados. Vou buscar manter atualizado este espaço de compartilhamento e convido a enviarem seus comentários. WELCOME !